quarta-feira, 10 de outubro de 2012

14-08-12


5 comentários:

Víctor disse...

E por falar em adoração... Bem a calhar as tiras. Hmmm... acho que entendi...

Enfim, estava  hoje parado no trânsito a caminho de uma reunião aborrecidíssima, pensando em que filme pegar com a patroa depois do trabalho, quando eis que olho pro lado e vejo o Laerte comendo numa lanchonete (eu penso: uma esfiha?)  em algum canto de Sampa como um mortal qualquer.

Eu sempre pensei que se um dia desse cara com um herói da minha adolescência não teria uma reação idiota. Tipo: não reaja num assalto, mas na hora "H" a pessoa vai e reage. E eu, bem, mesmo me sentindo idiota, despiroquei dentro do carro. Coitado do Laerte comendo seu (beirute?) na santa paz e dá de cara com um incômodo desses.

Sorry, Laertón. Detesto incomodar os outros no sagrado horário do almoço. Mas quando a gente cresce e o herói da nossa adolescência, ao invés de virar uma decepção, transcende e passa a fazer coisas que beiram o sublime... e vc dá de cara com ele... Não deu.

Já pensou cruzar na rua com J. L. Borges, Bach, Picasso? Esses já se foram, não sobraram muitos dessa estirpe sobre a terra.

By the way, em reação ao meu vexame, Laertón foi só carinhos.

Laerte é nosso Deus e Hugo é seu profeta!

(ops...)

What if God was one of us
Just a slob like one of us
Just a stranger on the bus

Beijocas, Laertón!
Victor

Fábio P. R. disse...

Muito bom, Victor! Fez muito bem em não deixar passar a oportunidade. Se tivesse deixado, arrepender-se-ia até o fim de seus dias, pode ter certeza disso...

Anónimo disse...

Ai ai pena que eu não vi o Laerte.
Acho incríveis essas tirinhas com a necessidade de deuses que temos. Deus pra mim é aquilo que a poeta mineira Adélia Prado canta nos versos da sua poesia. Deus é a arte em pessoa, fica combinado assim tá? Mas o Laerte é essa pessoa incrível cuja obra (e aqui serve Cazuza), só entende quem namora. E aqui namorar é um verbo que (por decisão que acabo de tomar), deriva do latim "admirari" ou seja: "extasiar-se diante de". Eu sei que não adianta me explicar então vou de Renato Teixeira: Laerte eu "só queria mostrar meu olhar, meu olhar" porque sou mesmo caipira pirapora... Bj da Fatima

Anónimo disse...

se eu visse o laerte não agiria assim histericamente. nem por ele nem por ninguém, eu acho... mas dependendo da situação arriscaria pedir um abraço!

Víctor disse...

Calma gente. Eu despiroquei mas não saí do carro. Nada de irem agarrando Laertón a força, pelamor...

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