Essa foi feita depois de um artigo do Leandro Narloch, autor de uma versão “politicamente incorreta” da História (na visão dele) - onde ele defendia, literalmente, o que a personagem diz no primeiro quadrinho. Pronto, estraguei a piada.
Não é piada, eu sei.
É “engajamento”…vocês vão me desculpando!
É isso aí, Laerton, bem inteligente essa tira, é de pessoas assim que o país precisa, sábias palavras, traço bem feito, já sinto a brisa do progresso!
ResponderEliminardiscursos rejuvelhecidos!
ResponderEliminaruma beleza essa tira! abraços.
desconfortavelmente confortável
ResponderEliminarou um inverso.
títulos me repelem
anonimato me mata.
opcione. please,
mesmo que a gordura de baleia
não marque seus lábios.
Ganhei esse livro como presente bem-intencionado. Achavam que se tratava de humor.
ResponderEliminarJá pelo título fiquei preocupado, pois sabia (ao contrário da pessoa bem-intencionada que me deu o livro) como o termo "politicamente incorreto" andava sendo apropriado pelo que há de pior na sociedade brasileira.
Comecei a ler o livro aos poucos. Tive que para, de tanta raiva. Narloch é um oportunista da pior espécie, e eu mal consegui articular minha indignação perante a impostação do rapaz.
Por isso, muito obrigado por essa tira, Laerte.
Esse livro faz sucesso , não? Mas o interessante é notar como o cara é mau humorado e manda patadas a torto e a direito. Deve ser o tipo de gente que é incapaz de dar uma receita de bolo sem falar mal de seus desafeto:
ResponderEliminarQuebram-se três ovos, como as cabeças dos dissidentes soviéticos...
é, realmente o termo politicamente incorreto tem sido apropriado pelo pior da sociedade, esse cara que fez esse livro aí mostra e comprova mais do que nunca duas coisas: que papel aceita tudo e que qualquer um pode escrever um livro sobre sobre qualquer coisa
ResponderEliminarHá um "Q" de verdade na frase, não conheço o contexto em que ela foi dita. Mas é uma frase anti-marxismo. O comunismo falhou por achar que os ricos devem se responsabilizar pelos pobres. O capitalismo é a lei da seleção natural, ou você é forte ou morre. E se é assim na natureza, é assim que é melhor. Ou seja, todos têm que se tornar fortes e não os fortes têm que cuidar dos fracos. Por isso o capitalismo vai muito bem obrigado. Se você é fraco, torne-se forte ou fique para trás. É a visão evolucionista, não existe assistencialismo. Países de primeiro mundo são exemplos de harmonia e respeito ao próximo, pelo menos o que eu conheço dos EUA (que eu detestava até conhecer melhor), do Canadá, da Alemanha. Então o que há na frase é: deixem os ricos enriquecerem e os pobres também. Afinal, por que alguém não desejaria que os pobres enriquecessem? Bom, ou é isso ou o cara é completamente louco.
ResponderEliminare eu que pensava que talvez nós não tivéssemos a 'tea party', acabo de me convencer visualmente de que ela taí, ó, há um tempão.
ResponderEliminarPutz... Ou o Danniel não entendeu NADA ou o cara acaba de escrever as linhas mais irônicas da história da humanidade!
ResponderEliminarnossa, o discurso rejuvelheceu até a origem das espécies!
ResponderEliminar"O capitalismo é a lei da seleção natural, ou você é forte ou morre. E se é assim na natureza, é assim que é melhor."
ResponderEliminarTá lá o coitado do Darwin se revirando no túmulo.
Mas essa gag já foi utilizada em um outro cartum, não? Se eu não me engano sobre o Tiririca
ResponderEliminarUm "o quê" de verdade?? Essas opiniões seriam engraçadas se não fossem trágicas! Claro, vamos aderir à seleção natural, esquecer toda construção cultural humana de centenas de anos e voltemos a ser alces, disputando a chefia do grupo com a galhada. Baita pensamento!
ResponderEliminarMas esse mesmo povo que pede paz para os "ricos", são os primeiros a pedir ajuda ao governo quando se veem em apuros...
ResponderEliminarboa, juju e hugo! e bruno, sim, a gag foi usada sobre tirica :)
ResponderEliminarLaerte, o mesmo "truque" na tirinha sobre o Tiririca, na época da sua eleição pra Câmara. Já ali achei genial, admirado como eles vão "regredindo" tanto no visual como na linguagem.
ResponderEliminarAli ainda tinha o plus de que a linguagem atual, criticando a eleição, era lacônica, claramente boçal. Mas aqui as roupas antigas estão mais engraçadas.
Adoro também a esperança por um grande futuro na voz desses caras.
Fico feliz de vc conseguir ser tão claro, mesmo numa época em que é quase impossível ser irônico (porque, o que a gente imagine ser impossível de tão estúpido, é quase certo que aconteceu mesmo, que nem nesse caso aí).
Bom, acabei explicando demais, mas a culpa é sua, por ser engajado.
Valeuzão.
Link para o texto que inspirou a tira:
ResponderEliminarhttp://sergyovitro.blogspot.com/2010/11/sim-eu-tenho-preconceito-leandro.html
Continue engajado, Laerte, porque continua engraçado.
ResponderEliminarPoxa, Laerte, seria tão legal se você conseguisse entender por que os ricos e os pobres não estão em lados contrários... Vai, se esforça aí. É só ler As Seis Lições, do Mises. É um livro curtinho e divertido: http://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=16
ResponderEliminarLeandro
Von Mises - era o que me faltava.
ResponderEliminarOutro dia veio alguém com essa mesma fala mansa e arzinho de consciência benevolente, falando sobre “libertarianismo”.
Um lixinho cultural, uma pseudo-filosofice de que esse von Mises é bom representante.
Sempre vai ter alguém com essa cantiguinha.
Poxa, Laerte, logo você com esse tipo de preconceito... Quanta ranzinice. Vai, deixa de preguiça, lê logo o livro pra poder criticá-lo!
ResponderEliminarLeandro
Oi Laerte!
ResponderEliminarPena que hoje em dia precisemos pedir desculpas por fazer publicações engajadas.
Adorei sua tira.
Abraços
Carlos
leandro, você tem mais algum livro de contos de fadas para recomendar?
ResponderEliminarSer contemporânea sua é melhor que ser rica. Vida longa e feliz, Laerte!
ResponderEliminarLaerte, comunista e preconceituoso, Gabriel Fernandes, esquerdóide (esquerdista+debilóide) de bosta, e Liziane, falsa e puta como toda mulher...feia
ResponderEliminarRealmente, Gabriel, os livros da dupla Duda Teixeira e Leandro Narloch deveriam estar na estante de humor, porque são ridículos.
ResponderEliminarE Danniel, se a lei da natureza fosse a sobrevivência dos mais "fortes", não existiriam borboletas. As células de câncer ou os vírus seriam o ápice da evolução. Mas Darwin jamais disse coisa semelhante ao que você está dizendo. Foi Spencer que, ao aplicar uma simplificação de teorias biológicas ao âmbito social, criou o darwinismo social, que é uma doutrina de justificação de uma ideologia política.
E não, não é assim que acontece na natureza humana. Na espécie humana os mais fortes cuidam do mais fracos, é por isso que não abandonamos os deficientes e os idosos. Isso é ética. Se quer acabar com o assistencialismo, então acabemos com a exploração do trabalho. Quem está sustentando quem? Acabe com a exploração de mão-de-obra barata, e de que viverão os ricos?
Países de primeiro mundo exportam os danos sociais de seus sistemas de produção. Mas não detesto esses países e não sou marxista. São as pessoas de origem pobre que mais querem enriquecer. Um sistema de acúmulo sempre gera desigualdade. Eu sou o tipo de louco que acha que os pobres não tem nada a ganhar enriquecendo, porque o sistema econômico dominante é inerentemente insustentável. Seria bom se os trabalhadores fossem donos dos produtos do seu próprio trabalho, e é por isso que pobres ficam mais pobres e ricos ficam mais ricos. As pessoas não vão enriquecer com a mera aplicação de políticas que sempre dependem de demandas de mercado. Sem países pobres para comprar a porcaria que eles fazem, os países ricos nunca seriam ricos.
Desculpe pela resposta longa, mas Ludwig von Mises defendeu a filosofia do liberalismo ortodoxo. Concordo com ele que não basta criticar só porque ele era ortodoxo, se a ortodoxia dele fosse sensata. E infelizmente não basta ler um livrinho para compreender onde essa filosofia está equivocada. Mises baseou sua defesa do liberalismo clássico num cálculo sobre a impossibilidade do socialismo ser economicamente bem sucedido. Até os capitalistas atuais sabem que isso é equivocado. Mas a derrocada final do ideal liberal aqui foi quando o sujeito, já sem argumento, apelou para a ofensa generalizada, e sem mostrar a cara. Atitude de covarde, e pior, sem criatividade, porque chama de preconceituoso quem não adere aos mesmos preconceitos que ele, já que no texto que o Laerte respondeu o autor diz o seguinte: "Eu tenho preconceito contra quem se vale de um marketing da pobreza e culpa os outros (geralmente, as potências mundiais) por seus problemas".
Oras, eu não tenho preconceito de quem acha que as potências mundiais chegariam em algum lugar sem a escravidão, a colonização e o massacre de indígenas. Existe um conceito bastante claro para classificar esses sujeitos, mas eu prefiro não dizer qual é.