Parece-me claro que o autor está se posicionando contra o politicamente incorreto por uma razão de ordem ideológica.
Todavia, eu não acredito que a defesa de opiniões de esquerda seja incompatível com o politicamente incorreto, mesmo reconhecendo que historicamente a direita está mais alinhada com essa abordagem.
Que as pessoas digam o que bem pensarem, idéias politicamente incorretas ou não.
Adriano, me parece que a questão é menos se posicionar contra um "politicamente incorreto" em si do que contra o tipo de babaquice que hoje em dia tem se utilizado abundantemente do termo como uma espécie de escudo para se fazer parecer mais do que é.
As origens da expressão “politicamente correto”: http://revistaforum.com.br/idelberavelar/2011/04/04/as-origens-da-expressao-%E2%80%9Cpoliticamente-correto%E2%80%9D/
Pra mim, a crítica do Laerte não é uma questão de esquerda/direita, mas vai direto pros comediantes que se acham politicamente incorretos ou usam dessa bandeira para se promover. Mesmo porque a piada boa, é a piada inteligente, sem subterfúgios ou apelação.
Não sei não. Certa vez, no fim dos 80 ou começo dos 90, o finado Costinha foi homenageado numa boate gay do Rio, vejam vocês. Contou umas 50 piadas de bichinha, dançou, cantou, tomou uns drinks com as bibas, enfim, fizeram uma festa pra ele. É muito simples separar o joio do trigo. Eu posso dizer que fulano é PRETO do modo mais respeitoso e afetuoso, e chamar de AFROBRASILEIRO da maneira mais filha da puta que existe. Bão...
Parece que os canalhas cansaram dos ares do patrioismo e resolveram buscar asilo no politicamente incorreto. Alguém que comentou o post sobre "The Famil Guy"comparou o que R. Bastos disse sobre o estupro com a piada do George Carlin sobre o mesmo tema http://www.youtube.com/watch?v=VcFryjunIjw). Outro exemplo da diferença entre uma tentativa tosca de fazer graça e o humor é o abismo que separa o arroto verbal de R. Bastos ("dia triste, hein, órãos?", postado no twitter no dia das mães) de uma piada dos Simpsons em que Homer responde a Lisa, depois que ela recusa sua ajuda com um trabalho escolar porque deveria ser feito por ela sozinha, sem ajuda dos pais, dizendo que isso é conversa de órfão! Em nosso cangaço intelectual, quando o assunto é humor 'inteligente' (percebam como as pessoas que dizem, 'isso é humor inteligente', tendem a babar pelo canto da boca enquanto falam)farinha é caviar! Vele lembrar que censura não deve ser nunca uma alternativa: liberdade de expressão implica em que convivamos com esse 'humor de prisioneiro'... Grande abraço, ó grande Laerte!
sensacional!
ResponderEliminarexcelente!!
ResponderEliminarTouché!!!
ResponderEliminarO anônimo logo acima é o Moa...
ResponderEliminarQuem ri por último, ri melhor!
ResponderEliminarDe fato, é o consolo do prisioneiro.
ResponderEliminarParece-me claro que o autor está se posicionando contra o politicamente incorreto por uma razão de ordem ideológica.
ResponderEliminarTodavia, eu não acredito que a defesa de opiniões de esquerda seja incompatível com o politicamente incorreto, mesmo reconhecendo que historicamente a direita está mais alinhada com essa abordagem.
Que as pessoas digam o que bem pensarem, idéias politicamente incorretas ou não.
Adriano
hehehe, gostei =) bjs
ResponderEliminarah, adicionei teu blog nos favoritos do meu. Bjs.
ResponderEliminarwww.brechouniversoparalelo;blogspot.com
... caceta. No fígado.
ResponderEliminarAdriano, me parece que a questão é menos se posicionar contra um "politicamente incorreto" em si do que contra o tipo de babaquice que hoje em dia tem se utilizado abundantemente do termo como uma espécie de escudo para se fazer parecer mais do que é.
As origens da expressão “politicamente correto”: http://revistaforum.com.br/idelberavelar/2011/04/04/as-origens-da-expressao-%E2%80%9Cpoliticamente-correto%E2%80%9D/
ResponderEliminarNa veia, Laerte. Hoje em dia ninguém mais é fascista, a galera agora é "politicamente incorreta".
ResponderEliminarArara não é tucano. Mas parece. E lembra.
ResponderEliminareu já pensei nos prisioneiros da sua própria ignorância...independente do que é politicamente correto ou não
ResponderEliminarGenial, Laerte, genial!
ResponderEliminarLIXO DA ESQUERDA!!!
ResponderEliminarPra mim, a crítica do Laerte não é uma questão de esquerda/direita, mas vai direto pros comediantes que se acham politicamente incorretos ou usam dessa bandeira para se promover. Mesmo porque a piada boa, é a piada inteligente, sem subterfúgios ou apelação.
ResponderEliminarPQP! Síntese melhor não há!
ResponderEliminarNão sei não. Certa vez, no fim dos 80 ou começo dos 90, o finado Costinha foi homenageado numa boate gay do Rio, vejam vocês. Contou umas 50 piadas de bichinha, dançou, cantou, tomou uns drinks com as bibas, enfim, fizeram uma festa pra ele. É muito simples separar o joio do trigo. Eu posso dizer que fulano é PRETO do modo mais respeitoso e afetuoso, e chamar de AFROBRASILEIRO da maneira mais filha da puta que existe. Bão...
ResponderEliminarO meu cérebro não alcançou.
ResponderEliminarAlessandro
Parece que os canalhas cansaram dos ares do patrioismo e resolveram buscar asilo no politicamente incorreto. Alguém que comentou o post sobre "The Famil Guy"comparou o que R. Bastos disse sobre o estupro com a piada do George Carlin sobre o mesmo tema http://www.youtube.com/watch?v=VcFryjunIjw).
ResponderEliminarOutro exemplo da diferença entre uma tentativa tosca de fazer graça e o humor é o abismo que separa o arroto verbal de R. Bastos ("dia triste, hein, órãos?", postado no twitter no dia das mães) de uma piada dos Simpsons em que Homer responde a Lisa, depois que ela recusa sua ajuda com um trabalho escolar porque deveria ser feito por ela sozinha, sem ajuda dos pais, dizendo que isso é conversa de órfão!
Em nosso cangaço intelectual, quando o assunto é humor 'inteligente' (percebam como as pessoas que dizem, 'isso é humor inteligente', tendem a babar pelo canto da boca enquanto falam)farinha é caviar!
Vele lembrar que censura não deve ser nunca uma alternativa: liberdade de expressão implica em que convivamos com esse 'humor de prisioneiro'...
Grande abraço, ó grande Laerte!
Cada um é prisioneiro do próprio pré-conceito.
ResponderEliminarRelembrar é viver, e a prisão continua no conceito pre concebido na alminha de muita gente que não se enxerga
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