De todas as tirinhas que já foram postadas [e eu acompanho há tanto tempo, e faço tantas incursões pra dentro das memórias que suas tirinhas trazem, que já sou parte daqui], essa foi a que melhor me representou, tão simples. Acho que interpreto ela com essa dualidade que vivemos, a temida polarização, não é politica, nem religiosa, é puro constructo da mente. E refletimos ela no nosso meio, nas formas da vida da qual fazemos parte. Um dia você constrói o paraíso, e permanece sendo um agente da dualidade, um dia se cansará do paraíso, ou ele não será mais suficiente pra te comportar, ou até mesmo você não se sentirá tão merecedor dele assim; então finalmente, você se expulsa daquele lugar-momento que chamou paraíso. Até que você, ou todo o desdobramento da sua vida, te impele pra lá de novo, mas um muro já foi criado, um espaço fixado na mente: o paraíso. A pergunta pra quebrar o paradigma do paraíso é simples: Você merece o paraíso que criou? Seja ele uma prisão mental, seja ele um estado de espirito de paz e harmonia, ou seja ele só parte disso aqui, da vida cotidiana, dos sorrisos maternos, das pessoas que te cuidam, e que você as abraça, o paraíso pode estar ali! Quem, entre nós, mereceria o paraíso de viver feliz com quem somos? Parece que sempre que tentamos tocar o espelho, abruptamente, nós o transpassamos, e nos encontramos do outro lado, confusos, então andamos muito até chegar naquele ponto de cissão de novo, onde o "eu" e o "outro" se separam e se refletem perfeitamente, mas o que fazer dessa vez? Abraçá-lo? Derrotar o espelho? Seria possível amar sem se corromper à trama da vida?
Muito obrigado por me trazer tantos questionamentos, Laerte. Com grande apreço e admiração, uma criança.
De todas as tirinhas que já foram postadas [e eu acompanho há tanto tempo, e faço tantas incursões pra dentro das memórias que suas tirinhas trazem, que já sou parte daqui], essa foi a que melhor me representou, tão simples.
ResponderEliminarAcho que interpreto ela com essa dualidade que vivemos, a temida polarização, não é politica, nem religiosa, é puro constructo da mente. E refletimos ela no nosso meio, nas formas da vida da qual fazemos parte. Um dia você constrói o paraíso, e permanece sendo um agente da dualidade, um dia se cansará do paraíso, ou ele não será mais suficiente pra te comportar, ou até mesmo você não se sentirá tão merecedor dele assim; então finalmente, você se expulsa daquele lugar-momento que chamou paraíso.
Até que você, ou todo o desdobramento da sua vida, te impele pra lá de novo, mas um muro já foi criado, um espaço fixado na mente: o paraíso. A pergunta pra quebrar o paradigma do paraíso é simples: Você merece o paraíso que criou? Seja ele uma prisão mental, seja ele um estado de espirito de paz e harmonia, ou seja ele só parte disso aqui, da vida cotidiana, dos sorrisos maternos, das pessoas que te cuidam, e que você as abraça, o paraíso pode estar ali!
Quem, entre nós, mereceria o paraíso de viver feliz com quem somos?
Parece que sempre que tentamos tocar o espelho, abruptamente, nós o transpassamos, e nos encontramos do outro lado, confusos, então andamos muito até chegar naquele ponto de cissão de novo, onde o "eu" e o "outro" se separam e se refletem perfeitamente, mas o que fazer dessa vez? Abraçá-lo? Derrotar o espelho? Seria possível amar sem se corromper à trama da vida?
Muito obrigado por me trazer tantos questionamentos, Laerte.
Com grande apreço e admiração, uma criança.
Laerte sou seu fã gostaria de fazer uma materia p meu blog com vc. Abelsjn@gmail.com
ResponderEliminar:-) muito boa!
ResponderEliminar